João Lourenço promete continuar a exercer a democracia dentro do MPLA e respeito aos órgãos de Hierarquia

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O presidente do MPLA prometeu continuar a exercer e aprofundar a democracia interna, ao mesmo tempo, respeitar o papel e as competências dos órgãos de direcção eleitos aos mais diferentes escalões da hierarquia do Partido, nos marcos definidos pelos Estatutos. Esta garantia foi dada esta segunda-feira, 16, quando João Lourenço procedia a abertura do 8° Congresso Extraordinário dos Camaradas.


Por Kamaluvidi Baltazar

Durante o seu discurso, João Lourenço exortou que o foco continuará virado em ajudar e orientar o Executivo a implementar diferentes programas para a satisfação das necessidades do cidadão, em consonância com o lema de Agostinho Neto, entendendo ser preciso nos próximos anos garantir maior oferta de energia e água potável para os cidadãos e as indústrias, mais habitação construída por todos os agentes.

‘O número 01 do Partido dos Camaradas ‘ entende ainda ser necessário construir mais escolas do ensino de base, para diminuir o número de crianças que estão fora do sistema de ensino, assim como investir mais nas infra-estruturas do sistema nacional de saúde, sobretudo na rede primária e formar profissionais de saúde e da educação que consigam dar resposta à qualquer necessidade.

Mais adiante, João Lourenço afirmou que este Congresso vai debater e aprovar a Tese “MPLA-Da Independência aos Dias-Os Desafios do Futuro” e fazer ajustamentos aos Estatutos do Partido, algo que acontecerá pela sexta vez num Congresso Extraordinário Partido, o que, no seu ver, demonstra a capacidade que o MPLA tem em acompanhar e permanentemente se adaptar à dinâmica da própria vida interna do Partido, da sociedade e da conjuntura internacional.

Outra questão abordada pelo presidente do MPLA tem a ver com os problemas que afectam a Humanidade, destacando
as alterações climáticas e suas consequências globais sobre a vida dos povos e das economias dos países, realçando que Angola está atenta e como qualquer outro país deve fazer a sua parte, como contribuição ao esforço do mundo.

“Estamos a trabalhar pelo fim do conflito nos Grandes Lagos, que opõe a RDC ao Ruanda e desestabiliza toda região rica em recursos minerais, que numa situação de paz deviam contribuir para o desenvolvimento económico e social daqueles países.

Esperamos que as autoridades governamentais, os partidos políticos e a sociedade civil de Moçambique trabalhem para encontrarem as melhores soluções com vista a ultrapassar a crise pós-eleitoral que surgiu e que lamentavelmente afecta a paz e segurança, a integridade física dos cidadãos e a economia moçambicana e dos países limítrofes”, exortou.

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