TRAGÉDIA NA EN 280: Sete membros da mesma família perdem a vida em acidente no Namibe

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Uma tragédia rodoviária chocou o país no último domingo, 17 de Novembro, na Estrada Nacional 280 (EN 280), no percurso entre Lubango e Moçâmedes. Sete membros de uma mesma família perderam a vida, enquanto outros dois cidadãos ficaram gravemente feridos e estão a receber cuidados médicos no Hospital Provincial do Namibe ‘Ngola Kimbanda’.


Por Kamaluvidi Baltazar


Segundo relatos apurados pela Redacção de a Pontual, o acidente ocorreu quando uma viatura de marca Toyota, modelo Hilux, se despistou devido ao estoiro de um dos pneus. A família, que regressava de uma festa na província da Huíla, não teve qualquer hipótese, com sete dos ocupantes a perderem a vida no local.

As vítimas feridas foram socorridas rapidamente e encaminhadas ao hospital mais próximo, onde permanecem em estado crítico.

REAÇÃO DO GOVERNO PROVINCIAL


O Governador Provincial do Namibe, Augusto Archer Mangueira de Sousa, manifestou o seu pesar pela tragédia e enviou uma nota de condolências à família enlutada. Segundo fontes próximas ao Governo, há a intenção de prestar apoio financeiro para cobrir os custos do óbito, numa tentativa de aliviar o peso emocional e material desta perda devastadora.

RISCO NAS ESTRADAS E O APELO À SEGURANÇA RODOVIÁRIA


Este acidente volta a trazer à tona a perigosa realidade das estradas angolanas, onde as condições precárias dos veículos, como pneus em mau estado, e a má conservação de algumas vias frequentemente resultam em tragédias.

A família, que celebrava um momento de alegria, foi apanhada de surpresa por uma fatalidade que expõe a necessidade urgente de maior fiscalização e campanhas de sensibilização para a segurança rodoviária.

Luto nacional e a dor de uma província
Enquanto a província do Namibe tenta lidar com a dor desta perda irreparável, cresce o clamor por medidas mais concretas para evitar que mais vidas sejam ceifadas de forma tão abrupta.

Este é um momento de solidariedade, mas também de reflexão sobre o que pode ser feito para reduzir o número de acidentes nas estradas de Angola, para que famílias como a de Daniela Zeferino não sejam mais transformadas em estatísticas de tragédias.

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