MANIFESTAÇÃO DECISIVA: 11 DE NOVEMBRO SERÁ MARCADO COM BANHO DE SANGUE
Até ao momento não há consenso entre as forças de segurança e os membros do movimento revolucionário que, a todo custo, insistem realizar a manifestação no dia em que se comemora os 45 de independência Nacional para exigir as melhores condições de vida e a realização das eleições autárquicas sem rodeios.
Por Isidro Kangandjo
A polícia Nacional promete defender a todo custo para que a manifestação não tenha lugar no dia da independência temendo a contaminação da Covid-19 e vandalização de bens públicos. Segundo a activista social da velha guarda, Jovelino Sisi Kialema, disse nessa manhã ao Factos Diários que apesar de alguns activistas recuarem na marcha, as condições estão criadas para invadir a província de Luanda e exigir aquilo que o governo não conseguiu de fazer durante os quarenta e cinco anos de independência.
Para o activista do Movimento Revolucionário, a manifestação do 11 de Novembro não tem líder uma vez que a sensibilização e mobilização, foi feita depois dos maltratos ocorridos na manifestação do dia 26 de Agosto. “Aqueles que se foram não fazem falta. Nós vamos sair às ruas para exigir os nossos direitos como cidadão e o lema LIBERDADE OU MORTE se fará sentir amanhã”, disse.
Dois activistas do Município de Viana, que preferimos não avançar o nome a seu pedido, afirmaram que as condições materiais como arma branca e fósforos, estão criadas para dar resposta na agressividade da polícia. Em algumas áreas, grupos de Gangs foram sensibilizados para participarem na manifestação e apresentar as suas forças.
Segundo a fonte, as reações agressivas vão depender do comportamento dos agentes de segurança que serão destacados nas ruas de Luanda. O Factos Diários sabe também que seis províncias entre eles Bié, Bengo, Cabinda, Lunda Sul, Cunene e Namibe não poderão realizar a manifestação do dia 11 de Novembro por razões desconhecidas.
A nossa equipa de reportagem sabe igualmente que fora da “banda” foram sensibilizados os países de Alemanha, Espanha, Inglaterra, EUA, França, África do Sul e Brasil. Segundo Daniel Tchali, as manifestações no exterior serão realizadas defronte às embaixadas e consulados.