PRESIDENTE JOAO LOURENÇO MOSTRA CARTÃO VERMELHO AOS MILITANTES QUE JOGAM FORA DAS 4 LINHAS DOS ESTATUTOS DO MPLA

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OPINIÃO

Alfredo Cardoso Pereira Neves


O Presidente do MPLA, camarada João Lourenço deu um puxão de orelhas público, aos militantes que jogam fora das quatro linhas dos estatutos do partido.

O camarada João Lourenço deixou claro que não estão previstas eleições gerais no país ou no MPLA, a curto prazo, reafirmando o compromisso de se cumprir a constituição e os estatutos do partido que governa Angola.

Qualquer processo eleitoral, seja para cargos no Executivo ou nos partidos, obedece a um conjunto de normas e regras que não podem ser ignoradas por quem eventualmente tenha a ambição de concorrer.

Nos últimos meses, o país assiste a um espectáculo degradante que envolve figuras com responsabilidades no partido, que violando todas as normas, apresentam-se como candidatos a liderança do partido sem que estejam previstos congressos ordinários com fins eleitorais.

Afinal, o mandato actual da direcção do partido vai até 2026.

Ao agirem desta forma, os camaradas Higino Carneiro e os primos Dino Matross e Fernando da Piedade Dias dos Santos, NANDÓ, pretendem semear a confusão, confundir os militantes e sabotar a governação do Presidente João Lourenço.

Ao colocarem os seus interesses pessoais e de família acima dos interesses do glorioso MPLA e de Angola, os 3 mosquiteiros estão seriamente apostados
em destruir o partido e impedir que nos foquemos naquelas que são as tarefas prioritárias, nomeadamente a aplicação de políticas para melhoria contínua da vida dos cidadãos, acelerar a diversificação da economia e garantir que sejam encontradas soluções eficazes para os desafios actuais do nosso país.

Nenhum militante ou responsável convicto e sério se desvia daqueles que são os objectivos estratégicos da nossa organização.

Todos aqueles que perseguem objectivos pessoais como são os casos de Higino Carneiro, NANDÓ e Dino Matross devem ser denunciados publicamente.

O partido não pode conviver com militantes ambiciosos, indisciplinados e que não cumprem as regras estatutárias.

O MPLA não pode servir de escada para ascensão daqueles que no passado roubaram de forma descarada os recursos do povo, promoveram a pobreza, o subdesenvolvimento, possuem as mãos manchadas de sangue de milhões de crianças e mulheres que perderam a vida por falta de medicamentos nos hospitais.

Higino Carneiro, Dino Matross e Fernando da Piedade Dias dos Santos, NANDÓ representam o retrocesso. São os rostos dos corruptos que pretendem voltar a delapidar os cofres do estado em favor dos seus amigos, filhos e outros familiares.

O MPLA sempre foi um partido coeso, unido e que cerrou fileiras em torno da sua liderança.

Portanto, os militantes e dirigentes devem estar comprometidos com a organização, devem agir de acordo com as regras definidas pela direcção.

Aliás, o camarada Presidente João Lourenço foi sábio no discurso de abertura na reunião extraordinária do Comitê Central.

Usou uma analogia do desporto e afirmou “A política é um jogo e como em qualquer jogo ou competição só vencem as equipas cujos jogadores ou atletas se submetem à organização e disciplina colectiva e respeitam as regras do jogo e a orientação da equipa técnica.”

Se Higino Carneiro, Dino Matross e Nando fossem políticos profissionais compreenderiam que a política é um jogo colectivo. Não se ganham as batalhas políticas com rasgos individuais ou agendas particulares.

O voluntarismo não é uma virtude na alta política. É uma temeridade!

O camarada Presidente João Lourenço foi mais longe “ Ninguém começa o jogo sem ouvir o apito do árbitro, ninguém inicia a corrida de atletismo sem ouvir o tiro de partida, sob pena de ser desqualificado e prejudicar a equipa”.

Esperemos que Nando, Higino Carneiro e Dino Matross tenham a inteligência e a capacidade de compreender o alcance das palavra do líder.

A nós os militantes a nossa missão é cumprir a orientação dada pelo líder.

Na alta política , o interesse maior é estratégico é a preservação e a manutenção do bem coletivo mais importante: a manutenção do poder e da agenda de desenvolvimento que estamos a implementar no país.

Os 3 camaradas precisam abandonar a sua atitude covarde e virem a público assumir que estão abertamente contra o MPLA. Que não estão interessados em jogar na equipa treinada por João Lourenço .

Assumam que estão seriamente apostados em cumprir a sua agenda particular de criar a divisão e o fraccionismo.

Higino Carneiro, Nando e Dino Matross precisam sair das sombras e decidirem de que lado estão.

Vão comportar -se como jogadores disciplinados que se submetem à organização e a disciplina do colectivo ? Vão respeitar as regras do jogo e a orientação da equipa técnica?

Ou decidirão pela ruptura e pela indisciplina?

Caso decidam privilegiar os seus interesses particulares, o partido não terá outra opção que não seja a desqualificação destes 3 maus jogadores sob pena de prejudicarem a equipa.

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