João Lourenço de olhos na melhoria da distribuição de água em Luanda. MINEA e a EPAL já trabalham para atender mais de 7 milhões de habitantes
Apesar da província de Luanda congregar o maior número populacional, a distribuição de água constitui, até aqui, uma maior preocupação do Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço e do Ministério da Energia e Águas, sob comando de João Baptista Borges, por isso, com a conclusão dos novos projectos do Bita e Quilonga Grande, mais de 7 milhões de habitantes verão água a jorrar nas suas residências.
Por Isidro Kangandjo
Numa altura em que João Baptista Borges conseguiu revolucionar a distribuição da energia em quase todo o território nacional e com novos projectos que irão dar cobertura total em todo o país, o Presidente da República pretende que os mesmos investimentos da energia sejam acompanhados na distribuição de água à população. Esta tarefa merecerá uma resposta colectiva entre o Ministro da Energia e Águas, o Secretário de Estado das Águas, Eng. António Belsa da Costa assim como o PCA da EPAL, Eng. Adão Manuel da Silva para reduzir os gritos de socorro da província mais populosa de Angola.
Os projectos Bita e Quilonga Grande são uma evidência do compromisso de João Lourenço com um futuro mais sustentável e seguro para as comunidades da província de Luanda.
O Factos Diários sabe-se que, numa primeira fase, só o município de Belas e as zonas do Camama e Benfica, prevê adicionar 259.200 m3/dia, com mais de 170 mil ligações domiciliares, para beneficiar mais de três milhões de habitantes.
O recado terá chegado com um bom agrado e hoje, no Sul de Luanda, existem várias obras que visam trazer melhoria de água sobretudo no município de Belas e zonas do Camama, Benfica, Talatona, Morro Bento, Gamek e não só. Estes investimentos visam inverter a realidade actual, que suscita melhorias significativas, através dos novos sistemas de água do Bita e Quilonga Grande, o que poderá fazer com que a taxa de cobertura venha subir de 50% para mais de 70%.
Ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges garante que os projectos Bita e Quilonga Grande vão duplicar a actual capacidade de abastecimento de água em Luanda, prevendo-se a sua concretização em 2026 e 2027 respectivamente.
O projecto Quilonga Grande vai cobrir o défice no abastecimento de água nos municípios de Luanda, Viana e Icolo e Bengo com a produção de 518.000 metros cúbicos de água por dia, afigurando-se como a maior estação de tratamento de água de Angola.
Para reforçar a capacidade operacional da EPAL, o executivo angolano investiu no projecto PROÁGUA, visando ao aumento da produção nos sistemas existentes, a melhoria da rede de distribuição de água e funcionamento optimizado com a redução das perdas da rede associado a melhoria operacional da gestão de clientes, aumento de receitas e transferência de tecnologia.
O projecto PROÁGUA em três anos vai repor a capacidade instalada das estações de tratamento de água e construir novas unidades compactas. A sectorização da rede de distribuição, vai permitir uma gestão da água mais racionalizada.
O Presidente do Conselho da Administração da EPAL, Adão Manuel da Silva tem trabalhado na fiscalização dos novos projectos de água em Luanda no sentido dos empreiteiros concluírem em tempo record as empreitadas e levar para as casas das populações a água em abundância e com qualidade.
O quadro da EPAL há várias décadas, entende que o trabalho deve ser redobrado para que a meta traçada pelo Ministro da Energias e Água se concretize.
O Presidente do Conselho da Administração da EPAL, Adão Manuel da Silva acompanha o andamento dos projectos para assegurar a conclusão dos mesmos nos prazos estabelecidos e consequentemente melhorar a qualidade de vida da população de Luanda.
O esforço colectivo entre o Ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, o Secretário de Estado das Águas, Eng. António Belsa da Costa, assim como do PCA da EPAL, Adão Manuel da Silva vai permitir a eliminação progressiva do défice de água na província até à conclusão dos projectos Bita e Quilonga Grande.
O Presidente do Conselho da Administração da EPAL, Adão Manuel da Silva avalia permanentemente o grau de execução dos projectos para garantir que o investimento do executivo nos novos sistemas de abastecimento de água, represente um futuro mais sustentável e seguro para as nossas comunidades.