Líder mundial da Igreja Kimbanguista pede o regresso de todos membros excomungados ou expulsos por conduta desviante. 26=1 ignoram a decisão
O líder espiritual da Igreja Kimbanguista, Papá Simão Kimbango Kiangani, com sede mundial em Nkamba Nova Jerusalém, anunciou de forma oficial em julho do ano em a reintegração de todos os fiéis que abandonaram a igreja por várias razões.
Por Afonso Eduardo
O documento a que o Factos Diários teve acesso, escrito em francês, lida no dia 19 de Junho de 2024 em Mbanza Ngungu, decisão 048/EJCSK/CS/01/12-CS/2024 de 19 de Junho, solicita a reintegração de todos que foram excomungados, suspenso ou abandonam a igreja por várias razões, devem regressar por se tratar de um velho desejo dos três últimos filhos do fundador da Igreja.
Esta medida foi reforçada pelo Chefe espiritual na sua mensagem do dia 09 de Julho, em Nkamba onde o líder espiritual solicita o regresso do ambiente antigo quando os três irmãos assumiram a igreja.
O último filho do líder fundador da Igreja Kimbanguista, papá Dialungana Kiangani, antes do seu falecimento terá reunido com os três filhos para que a gestão da igreja fosse feita por eles, fazendo uma repartição de funções de primeiro, Chefe Espiritual sob liderança de Simão Kimbango Kiangani, primeiro adjunto espiritual Armand Wabasulele, segundo adjunto, Dalungana Kisoloquele (Soló) este último em memória e procura-se de um filho ou membro de sua família para a sua sucessão.
PAUL KISOLOQUELE IGNORA ORIENTAÇÕES DE NKAMBA?
Em Angola, regista-se duas alas que são, 3=1 e o 26=1, porém, o maior bloqueio está ao líder Paul Kisoloquele que nega este encontro de união e irmandade com a grande família Kimbanguista.
A falta do interesse em reunir inclusive com o líder mundial e a sua ausência em vários eventos de Nkamba, não só representa a sua ilegalidade ou tomada de assalto à igreja, mas também entra na lista dos incumpridor das orientações da Nova Jerusalém.
O Factos Diários saber, por um lado que a Igreja liderada por líder Paul Kisoloquele possui uma personalidade jurídica que leva a entender que existe uma outra igreja com estatutos próprios mas com sigla da Igreja Mãe.