Grupo Opaia arranca produção de fertilizantes e prevê produzir anualmente 1.2 milhões de toneladas de ureia e amônia

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O Projecto Amufert, empreendimento do grupo Opaia localizado na província do Zaire, está avaliado em 2.2 biliões de dólares e prevê uma produção anual de 1.2 milhões de toneladas de ureia e amônia.


O projecto Amufert, empreendimento localizado no município do Soyo, província do Zaire, lançado esta Segunda-feira, 29, em Luanda, avaliado em 2.2 biliões de dólares, prevê produção anual de 1.2 milhões de toneladas de ureia e amônia em 2027, fortalecendo a economia nacional com a criação de 3 500 empregos directos.

A primeira marca de fertilizante, do grupo Opaia (90%), em parceria com a SonaGás (10%), que contou com o financiamento do Afreximbank, visa contribuir para a redução da dependência de importações de fertilizantes e promover o desenvolvimento sustentável da agricultura em Angola.

Durante o acto, o presidente do conselho de administração da Amufert e do grupo Opaia, Agostinho Kapaia, sublinhou que a iniciativa promete transformar o sector da agricultura e da segurança alimentar em Angola.

“Hoje celebramos o lançamento da marca de fertilizante Amufert, que mais do que um simples produto, é uma promessa para transformação e inovação para agricultura de África. Vivemos um momento crucial onde a necessidade da industrialização se torna cada vez mais evidente. A segurança alimentar não é apenas um desafio, mas também uma responsabilidade colectiva”, disse.

Agostinho Kapaia disse ainda que o grupo já prevê duplicar a capacidade de produção prevista, referindo que o que interessa é que, de facto, Angola já não vai precisar de importar fertilizantes, pois terá excedente para poder exportar e captar mais liquidez.

Por sua vez, o presidente do Afreximbank, Benedict Okey Oramah, destacou a relevância do projecto Amufert para a região africana.
“Este projecto é um exemplo da capacidade da região africana de desenvolver soluções inovadoras e sustentáveis para melhorar a segurança alimentar e o desenvolvimento económico”, disse.

Já o ministro dos Recursos, Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, considerou que o uso responsável e eficiente de fertilizantes é crucial para minimizar o impacto ambiental negativo e promover práticas agrícolas sustentáveis.

Fonte: Forbes África Lusófona

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