Governo angolano caça activistas quando faltam 24 horas para realização das Eleições Gerais

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Faltando apenas 24 horas para a realização das eleições gerais, o Ministro do Interior, Eugénio César Laborinho, terá recebido um falso alarme de que, existe nos municípios de Cacuaco, Luanda (no Distrito do Sambizanga) e Belas (Centralidade do Kilamba) um grupo de activistas que tencionam realizar uma manifestação depois da realização das eleições gerais que aconteceram no dia 24 de Agosto deste ano.


Por Afonso Eduardo

Elementos do Serviço de Investigação Criminal-SIC e mais efectivos da Polícia Nacional, meteram-se a caminho caçando vários activistas e serem levados em lugares incertos, como é o caso do activista Anderson Joaquim da Fonseca, que mora na Centralidade do Kilamba, Roberto Gamba, no Sambizanga, Jerónimo Sisa e mais tantos outros activistas do município de Cacuaco.

O Factos Diários sabe junto da família que os activistas em causa terão regressados nas suas casas apenas no dia 6 de Setembro tendo ficados em cárcere privados durante 14 dias. Durante este período os jovens activistas sofreram agressões e outros foram levados para os hospitais privados de Luanda.

Os activistas ora desaparecidos, abordaram via telefone ao Factos Diários que foram atirados nas matas da cadeia de Calomboloca, no município de Catete, a terra que viu a nascer o primeiro Presidente angolano, António Agostinho Neto.

é a segunda perseguição que o activista Anderson da Fonseca passa e, o caso recente o sistema angolano ordenou o bloqueio das suas contas e negócios quando este se encontrava na África do Sul fugindo a pressão do sistema que o quis tirar a vida.

O seu regresso a Luanda a situação terá piorado, reconduzido a uma cela do Comando Municipal do Talatona sem, no entanto elaborar um processo e a sua saída só foi possível a intervervenção de um familiar juiz.

Quem reagiu esta detenção é o deputado da UNITA pelo círculo provincial do Zaire, Garcia João Quita que considerou antí-democrático o comportamento do governo por se viver num ambiente das eleicões gerais.

A intolerância política entre os partidos concorrentes nas eleições de quarta-feira e perseguição dos activistas é o ambiente que Angola vive.

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