Bloco da Solução aberto para novos integrantes e garante fazer história nas eleições de 2027
Uma força política já legalizada, o Partido Democrático para o Progresso da Aliança Nacional Angolana-PDP-ANA, e duas forças políticas por legalizar entre estas, Movimento de União Nacional-MUN e o Partido Angolano de Jusnaturalismo e Democracia-PAJUD, lideram o Bloco da Solução para concorrer em bloco nas eleições gerais de 2027.
Por Isidro Kangandjo
O Secretário para Assuntos Eleitorais e Parlamentares do MUN, Kumuelo Sebastião, avançou ao Factos Diários que o Bloco da Solução, futura coligação União de Partidos e Povos de Angola-UPPA, haverá sempre lugar para todos que aspiram uma nova Angola fora da bipolarização MPLA e UNITA.
“Daqui em diante, temos enorme missão de levar o projecto UPPA em toda parte de Angola, iremos trabalhar na mobilização para que os angolanos saibam que em 2027 devemos fazer diferente e definir o nosso futuro”, disse o quadro do MUN, que alega trabalhar futuramente na formalização da UPPA e levar este projecto a instituição de direito para a sua legalização, tornado assim uma plataforma eleitoral.
Questionado o critério para fazer parte do Bloco da Solução, Kumuelo conta que o primeiro e maior critério é a vontade de fazer diferente “e a PAJUD manifestou a vontade inalienável de fazer parte da solução e sendo uma organização partidária, isto bastou para formalizar a nossa aliança”.
Questionado sobre o novo projecto político que se inscreveu na última sexta-feira, 21, o político conta que o PAJUD pode não ter representação em todas 18 províncias de Angola, porém não seria este o critério da exclusão, pois, a missão principal é unir os partidos e povos de Angola, daí, “todos os partidos políticos, comissões instaladoras, a sociedade civil e todos os angolanos de forma singular são bem-vindos no Bloco da Solução”, rematou.
Abreu Capitão, Presidente do PDP-ANA, disse acreditar no potencial do PAJUD para fortalecer o Bloco da Solução. “Com uma liderança que combina experiência e a dinâmica dos jovens, estamos confiantes na nossa capacidade de promover uma mudança real e positiva em Angola”, disse.
