JEFRAN: Arrestos dos bens do Empresário Francisco Silva preocupa clientes
Clientes da empresa JEFRAN sentem-se lesados pela Justiça angolana que apreendeu os bens do Empresário Francisco Silva, acusado de burlar mais de 400 famílias entre 2012 a 2016, um grupo de clientes deram a imobiliária JEFRAN os seus valores para aquisição de moradias à renda resolúvel.
Por Redação
Apesar da situação estar a ser resolvido internamente pelo responsável da empresa Francisco Silva, o caso teve a sua tramitação drástica que resultaram no arrestos de várias vilas.
Apoiados pelo Instituto Nacional de Defesa do Consumidor, alguns clientes intentaram uma ação cível e Administrativo junto do Tribunal Provincial de Luanda que culminou no encerramento das portas da imobiliária Jefran com o arresto de vilas do Jericó, de Hebron, da Master Seguro e da Construtora Choco Bles, deixando apenas a vila do Nínive por alegadamente ter clientes Juízes e procuradores.
A decisão do tribunal ter sacrificado duas vilas e deixando a Vila do Nínive, levou dezena de cidadãos, entre funcionários e autodenominados lesados do INADEC e do Tribunal de Luanda, reuniram-se no último fim-de-semana, na Vila Jericó, sita no Benfica, em Luanda, para contestarem a medida de arresto dos bens da Jefran. Mais de 50 clientes que adquiriram as suas casas a pronto pagamento e que a empresa estaria a fazer acabamento para as entregar entre novembro e dezembro. Com o arrasto das vilas acima referidas, o sonho da casa própria e garantir o conforto aos filhos, continua adiado.
Ana Mateus é uma das clientes que alega não ter problemas com a JEFRAN, pós esperou de forma pacifica há três anos e a sua casa estava para ser concluída ainda no mês de Novembro. Ana Mateus respondeu entende que qualquer cidadão que sente os seus interesses lesados recorrer à justiça e apresentar reclamação, porém, “deve haver diálogo e encontrar uma solução pacífica, imagine que Eu fiz o pagamento na totalidade e a minha casa estava a seguir o seu curso normal, este sábado estava para receber a minha casa, e chega a Juíza encerra a empresa e Eu que nunca tive problemas com a JEFRAN, como fico? Aonde fico? “, questiona.
os clientes, solicitam ao governo de forma a ajudar o empresário que constrói residências com preços baixos. “Há muitas empresas de construção civil que cobram 40 a 60 milhões de kwanzas numa residência, mas aqui uma casa está no valor de 15 a 20 milhões de kwanzas”, disse Daniel Paulo Silva.