O grupo Wagner companhia militar privada foi chamado para a República Democrática do Congo – Agostinho Songo

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Famosos pelo seu sucesso na República Centro-Africana e no combate a grupos terroristas em Moçambique, o Grupo Wagner foi chamado para atuar no combate a grupos insurgentes na República Democrática do Congo.

O polêmico Grupo Wagner atuou na Síria, no combate ao Estado Islâmico, e na África, onde ficou famoso pela atuação no Sudão e na República Centro Africana. Além da participação militar nos países citados, a companhia militar lutou contra organizações criminosas e terroristas na República Centro Africana e em Moçambique contra as forças da organização terrorista Ansar al-Sunna (ASWJ), segundo algumas fontes vinculada à organização terrorista Boko Haram, a pedido do governo moçambicano.

Ao contrário da presença militar norte-americana, que quase sempre acaba em desastre, a presença dos “músicos”, como são conhecidos, tem satisfeito às expectativas de governos africanos que nem sempre dispõem de recursos, experiência, treinamento e tecnologia para a solução de problemas internos.

Especula-se que o grupo Wagner poderá capturar um terrorista que os americanos não conseguiram e que até virou objeto de uma das maiores fakenews da história recente, Joseph Kony. Ele estaria nas florestas da RDC lutando contra o governo local. A presença do PMC Wagner na RDC e o conflito com grupos beligerantes afetará a construção da ferrovia do Corredor do Lobito.

Na RDC desenvolve-se uma disputa geopolítica que poderá levar a um confronto indireto entre forças dos EUA e da Federação da Rússia. Angola precisa considerar se realmente vale a pena desenvolver suas relações com os Estados Unidos, para não acabar do lado perdedor do conflito e nem se envolver em problemas com a vizinha RDC.

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