Bento Kangamba evita manifestação em grande escala de angolanos em Lisboa

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Portugal celebra hoje o 25 de abril, o Dia da Revolução dos Cravos, e para marcar os 50 anos de liberdade, os chefes de estado dos países de língua oficial portuguesa foram convidados para o evento. Nesse contexto, muitos cidadãos dos PALOP, especialmente da Guiné-Bissau e Angola, consideraram realizar uma manifestação para expressar suas insatisfações com as políticas desses países e causar distúrbios durante as celebrações.


REDAÇÃO DO FACTOS DIÁRIOS

Entretanto, um grande número de manifestantes angolanos desistiu nos últimos dias, devido a uma “Task Force” liderada pelo empresário Bento Kangamba. Kangamba teria realizado encontros com líderes associativos em Portugal, nos quais expressaram seus descontentamentos, mas também decidiram “dar ouvidos ao BK”, como mencionou Márcio, um dos jovens moradores da zona de Loures que pretendia participar da manifestação.

Embora os métodos utilizados por Bento Kangamba não sejam claros, é certo que, de centenas de angolanos prontos para se dirigir ao Centro Cultural de Belém, apenas sete pessoas compareceram no local, criticando a presença do Presidente da República de Angola na cerimônia.

“Estou aqui para mostrar meu descontentamento com o fato de Portugal convidar o Presidente da República de Angola, uma vez que João Lourenço é antidemocrata e um ditador, e mesmo assim é convidado para a festa da democracia”, disse à Lusa a manifestante Finúria Silvano, que junto com cerca de seis manifestantes entoavam o slogan “Lourenço é ditador”.

Alguns ativistas da Guiné-Bissau também protestaram contra a presença do presidente Umaro Sissoco Embaló.

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