LUANDA: Adolescentes de Cacuaco lideram estatística de aborto de gravidez

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Especialista fala dos ricos e dos casos clínicos complicados que, desmedidas vezes, chegam a ceifar vidas das jovens mulheres.


Por Joaquim Paulo


No município de Cacuaco, em média, quatro mulheres, com idades entre 15 e 35 anos, dão entrada em estado crítico no Hospital Municipal de Cacuaco, por aborto espontâneo ou provocado, como fez saber a directora-geral da referida unidade hospitalar, Anizeth Cutatela, citada pelo Jornal de Angola, recentemente.


“Uma das principais consequências do aborto é a infertilidade e, em muitos casos, a morte. Muitas recorrem aos centros clandestinos, onde lhes são aplicadas injecções em doses não adequadas, que podem provocar a infertilidade”, palavras da directora do Hospital Especializado do Kilamba Kiaxi, Rosa André, citada pelo mesmo jornal, quando sublinhava, preocupada, que a unidade que dirige teve 23 casos de aborto, maioritariamente de adolescentes, na última semana.

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