Administração do Sequele ´coloca em risco´ utentes de transportes públicos
Em causa está o novo término de autocarros indicado pela administração que, na visão dos utentes, não há presença de polícias.
Por Joaquim Paulo
Segundo uma matéria, publicada pelo Jornal de Angola, apesar de receber críticas e pedidos de anulação da decisão tomada, a Administração do Distrito Urbano do Sequele, no município de Cacuaco, parece não querer recuar, uma suposição que resulta do facto de a transferência do término ter sido uma resposta a reclamações feitas àquele órgão da administração do Estado por direcções de escolas e do único centro médico público, que funcionam perto do espaço onde embarcavam e desembarcavam passageiros, localizado junto ao entroncamento entre as ruas 3 e 7.
Por outra, conforme avança o mesmo jornal, por não terem sido criadas, no seu entender, as condições necessárias no espaço onde está o novo término de autocarros e mini-autocarros, junto ao bloco 12, constam das razões dos descontentamentos.
O fraco policiamento no local, um défice que moradores dizem ser uma realidade em toda a cidade do Sequele, é o que mais sobressai do “pacote de reclamações” de usuários de transportes públicos, em decorrência da decisão da Administração do Distrito Urbano do Sequele. O novo término de autocarros e mini-autocarros está perto de uma área de muito capim e a precisar de mais espaços com sombra, natural ou artificial, por dispor apenas de um pequeno abrigo para passageiros, com capacidade para menos de 10 pessoas sentadas.
“Este é o terminal dos autocarros na rua 5. Não há iluminação suficiente para garantir o mínimo de segurança. Além de poder acontecer assaltos, um dia alguém vai ser picado por uma serpente”, pode ler-se no comentário, citado pelo Jornal de Angola, que critica, também, as condições de acomodação dos passageiros na Centralidade do Sequele, liderada, actualmente, por Francisco Tchipilica.