Associação da Defesa do Consumidor recebeu em 2023 mais de 800 reclamações e defende que seja uma entidade de utilidade pública
O Presidente da Associação da Defesa do Consumidor-ADIC, Lourenço Texe que esteve recentemente reunido com o Presidente do CNJ, Isaías Kalunga, avançou ao Factos Diários que, durante o ano de 2023, ADIC recebeu 877 casos e, neste número, 70% dos casos foram resolvidos.
REDAÇÃO DO FACTOS DIÁRIOS
“Os sectores que mais receberam reclamações foram os sectores dos transportes, imobiliária e Educação com dimensões de macros e micros e todos eles têm um tratamento à sua medida tendo em conta a sua complexidade porque, existe aqueles de resoluções imediatas e existe outros casos mais morosos daí que não devem ser resolvidos todos os casos e, alguns serem transferidos para este ano”, disse.
De acordo com o Presidente da Associação, ADIC regista apenas 50 pessoas embora que conta igualmente com muitos jovens voluntários e vários consultores entre médicos, engenheiro de construção civil e não só.
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As províncias que mais apresentaram reclamações foram Benguela, Cabinda, Namibe, Huila, Huambo e a província de Luanda aparece no topo das denúncias que, no entender do líder da ADIC tem que ver com a concentração de quase tudo e por ser a província mais populosa do país.
De lembrar que a entrevista foi concedida depois do encontro com o líder do CNJ onde se traçou a estratégia de trabalharem juntos com as organizações membros actuando nas escolas primárias, secundárias e o ensino superior para educar, formar e informar sobre matérias ligadas ao consumo. Texe considerou produtivo o encontro com o Presidente do CNJ tendo recebido a garantia de sensibilizar todas organizações membros ligados à educação para a concretização dos objetivos da ADIC.
