Esquema de corrupção de Gonçalves Muandamba e as consequências da paralisação das obras do PIIM no Moxico
A população alega que o novo governador da província do Moxico, Ernesto Mwangala, encontra dificuldades na pressão aos empreiteiros das obras ligadas ao Programa Integrado de Intervenção nos Municípios-PIIM uma vez que, um grupo de chicos-esperto acabaram de receber os valores, começaram com as obras e acabaram por desistir enquanto que alguns responsáveis de obras morreram e os sócios invisíveis cruzaram os braços.
Para se inverter a situação e livrar antigo governador do Moxico impune, a sua equipa de assessoria orientou vários sites para culpar Ernesto Mwangala de receber comissão de 20% do valor da asfaltagem dos bairros da cidade do Luena assim como obras ligadas à construção de escolas e hospitais.
A fonte conta que os projectos e as ações que constaram no Orçamento Geral do Estado de 2023 são de continuidade, acontecendo o mesmo com o O.G.E./2024 em execução, por essa razão, conta a fonte, Ernesto Muangala encontrou todos os contratos celebrados entre o Governo Provincial do Moxico e as Empresas, com os vistos preventivos do Tribunal de Contas. “Em 2022, quando foram celebrados os contratos de asfaltagem dos Bairros do Luena, o Dr. Ernesto Muangala não era Governador da Província do Moxico, era Governador da Província da Lunda-Norte”.
O mesmo caso terá acontecido com o Bairro 4 de abril, Maternidade – Complexo Escolar 11 de Novembro e tantas obras que existem apenas para dar continuidade.
A fonte aponta que antigo governador terá supostamente se beneficiado com estas obras através de terceiros e essa cumplicidade vai condicionando a celeridade das obras do PIIM naquela província. Olhando numa possível gravidade do caso, grupo de Muandumba vai criando manobras para transferir os pecados ao seu sucessor.