Activistas e vítimas de desemprego manifestam nos dias 26 e 27 deste mês

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Angola vai conhecer nos próximos dias as chuvas de manifestações em várias províncias do país e na diáspora para exigir o emprego prometido pelo executivo angolano na época das eleições gerais de 2017. Segundo o instituto Nacional de Estatística, o país tem uma taxa de 32% de pessoas desempregadas equivalente a 58% da população angolana.


Por Isidro Kangandjo

Numa conferência de imprensa realizada hoje, 23, no viaduto da unidade operativa em Luanda, o porta-voz da manifestação, Kambol Tiaka-Tiaka, afirmou que as condições estão criadas e cumpriram todos os procedimentos administrativos exigido pela lei.

As manifestações serão realizadas nos dias 26 e 27 deste mês nas províncias de Luanda, Uíge, Bengo, Zaire, Lunda-Sul, Moxico, Kwanza-Norte, Malanje, Cuando Cubango, Benguela, Huambo e Bié. No exterior do país os manifestantes estarão defronte das embaixadas e consulados de Angola nomeadamente na África do Sul, Namíbia, França, Brasil, Portugal, EUA e Holanda.

Segundo o porta-voz das manifestações, disse ao portal “Factos Diários” que no dia 26 deste mês, para a província de Luanda a manifestação começa as 13 horas e termina em vigília na praça da independência.

“Um desempregado não dispõe de bem-estar, um desempregado não sente a justiça na distribuição das riquezas do seu próprio país, um desempregado está inseguro consigo mesmo e um factor de insegurança para a sociedade”, disse.

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