ExxonMobil anuncia exploração de petróleo na bacia do Namibe

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A ExxonMobil deve iniciar, no segundo semestre do próximo ano, a exploração de petróleo na bacia do Namibe, anunciou, esta sexta-feira, em Luanda, o vice-presidente da companhia petrolífera norte-americana, Hunter Farris.


Por redação do Factos Diários

Em declarações à imprensa, no final de uma audiência com o Presidente da República, João Lourenço, Hunter Farris informou tratar-se de estudos de exploração para determinar o potencial petrolífero da área concessionada.

Disse que as novas perfurações implicam, naturalmente, aumento dos investimentos, só passíveis de quantificar dependendo dos resultados dos estudos exploratórios que forem realizados a partir do segundo semestre de 2024.

Hunter Farris congratula-se com a parceria com Angola no Bloco 15, 150 quilómetros do Soyo, província do Zaire, onde a ExxomMobil contribui com uma produção de 175 mil barris por dia.

O vice-presidente sénior para as Operações em águas profundas afirmou que a ExxonMobil já investiu no bloco 15 mais de 30 mil milhões de dólares em Angola.

A ExxonMobil é uma empresa multinacional norte-americana de petróleo e gás, com sede em Irving, Dallas, Estado do Texas, que foi formada, em 30 de Novembro de 1999, na fusão da Exxon com a Mobil, duas empresas resultantes da divisão da Standard Oil Company em 1911.

Bloco 15

A Agência Nacional de Petróleo e Gás renovou em Setembro passado a licença de produção no Bloco 15 da ExxonMobil até 31 de Dezembro de 2032.

A assinatura foi realizada em Luanda, no âmbito da realização da conferência internacional Angola Oil&Gas, por Paulino Jerónimo, Presidente da ANPG, e André Kostelnik, Director-Geral da Esso Angola e Lead Country Manager da ExxonMobil para os negócios em Angola.

O documento inclui uma adenda ao contrato de partilha de produção, que integrará no grupo empreiteiro a Sonangol Pesquisa e Produção, com 10% de capital.

Prevê ainda a produção adicional de 40 mil barris de petróleo por dia e a geração de cerca de mil postos de trabalho locais em função da implementação de um novo programa de perfuração e da instalação de novas tecnologias que visam aumentar a capacidade das linhas de fluxo submarino existentes.

A licença de produção anteriormente assinada tinha validade até 2026. A ExxonMobil, focada na rentabilidade da sua operação em Angola e com base no potencial conhecido do Bloco 15, propôs à concessionária nacional a extensão do contrato, com ganhos consideráveis para ambas as partes.

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