Incompetência e o silêncio da Luísa Grilo no concurso público do Bengo
A perseguição continua aos candidatos que denunciaram as falcatruas do concurso público da educação de 2019/2020 no Bengo. Segundo os representantes dos descontentes, entre eles, João António Chico e Josimar Simão Pedro, falaram ao Portal Factos Diários na manhã deste Sábado, 05 do mês do herói Nacional, alegam que o Ministério da Educação apresenta vícios no novo concurso público na terra do Jacaré Bangão.
Além de anularem o concurso para salvaguardar os supostos corruptos e os corruptores do Ministério da Educação, também vieram com novas regras tais como: Abertura de novas inscrições; Baixaram as vagas disponíveis das disciplinas; Extinguiram algumas disciplinas; foi alterado os termos de referência do concurso público; por último, os candidatos que este ano completaram 36 anos estão a ser impedidos de concorrerem uma situação que contraria a conversa que a Ministra Manteve com os candidatos no mês de Junho.
“Na reunião que tivemos com a Senhora Ministra Dra. Luísa Maria Alves Grilo, no dia 02 de Junho do ano em curso, garantiu que a solução extrema seria a anulação do concurso e submeter todos os candidatos inscritos a uma nova prova e a outra solução seria rever caso a caso para repor a legalidade. De um tempo a esta parte, não é isso que está a ser verificado, as regras mudaram”, disseram os representantes.
os candidatos entendem que o concurso de 2019/2020, teve um processo viciado e sugerem que o recomeço deve ser com quem já estava inscrito para que exista uma transparência e justiça no processo. “Vimos mui respeitosamente pedir ao Senhor Presidente da República João Manuel Gonçalves Lourenço, que nos conceda uma audiência, para que, na primeira pessoa, possamos exprimir o nosso descontentamento e vermos o nosso problema resolvido”, solicitam.
Com abertura das novas inscrições, muitos que não tiveram sucesso no concurso passado, poderão se recandidatar reduzindo assim as poucas vagas que existem uma vez que muitos virão das outras províncias como Luanda e Uíge.
Foram exlcuido as disciplinas como Educação Laboral, Geografia e História, no I ciclo. No segundo ciclo foi excluído a História, por outro lado, diminuíram as vagas de muitas disciplinas tanto no I e II ciclos respectivamente.
“Nós os candidatos que descobrimos a máfia da corrupção na província do Bengo, estamos a sofrer represália, nesse novo concurso por parte do Ministério da Educação”, disseram.