“Apesar das Ameaças proferidas pelo EUA a CHINA continua firme e com o olho no futuro ”

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Por Redacção do Factos Diários

Em últimos dias, o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, proferiu um discurso na Biblioteca e Museu Presidencial Richard Nixon, onde recorreu a uma suposta “ameaça da China”, distorcendo as relações sino-americanas.

Trata-se de uma nova ronda de ataques e difamação contra a China por alguns políticos americanos no último mês. Os comentários de Pompeo ignoram os factos, invertem os conceitos de certo e errado, revelam preconceito ideológico e uma mentalidade da Guerra Fria, constituindo uma “miscelânea” de possíveis mentiras de motivação política criada recentemente pelas autoridades americanas de alto escalão.

No decorrer de mais de 40 anos, sob os esforços de ambas as partes, as relações sino-americanas alcançaram um desenvolvimento histórico, beneficiando os povos dos dois países e o resto do mundo. Porém, Pompeo escolheu desrespeitar a história e se recusa enfrentar a realidade alegando que o desenvolvimento das relações com a China, visa “mudar a China” acrescentando que o país mais cobiçado no mundo,  “roubou os Estados Unidos da América”. Aos olhos dos chineses, consideram Mike Pompeo como o pior secretário de Estado na história dos EUA.

No entanto, a história não pode ser distorcida. O Comunicado de Xangai, emitido pelos dois países durante a visita do ex-presidente Nixon à China em 1972, aponta que a China e os EUA, cujos sistemas sociais e políticas externas diferem fundamentalmente, devem tratar as relações bilaterais com base no princípio do respeito pela soberania nacional, integridade territorial, igualdade e benefício recíproco.

Quanto mais cruelmente os políticos americanos atacam e difamam a China, mais expõem sua própria duplicidade. Quando o número de casos confirmados de Covid-19 ultrapassou os 4 milhões, eles atribuíram as culpas a outros países e fizeram todos os possíveis para obstruir a cooperação internacional e entrar em conflito com a ordem internacional, alegando que “se o mundo livre não mudar a China, a China mudará o mundo”, mas a comunidade internacional entende que a China está comprometida em construir um novo tipo de relações internacionais e em construir uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade.

China

“A China é um construtor da paz mundial, contribuinte do desenvolvimento global, e garante da ordem internacional. A China não irá ceder a nenhum ato de hegemonia, mas antes defenderá o espírito do respeito mútuo, justiça e cooperação de benefício recíproco”, disse João Shang. 

“Alguns políticos americanos têm atacado repetidamente a China, recentemente, simplesmente para desviar a atenção do público americano e escapar da pressão política imposta por vários problemas domésticos. Esta maximização de interesses pessoais e sem limites, almeja apenas os resultados eleitorais favoráveis. Esse truque, foi chamado “desvio da missão” pela media internacional. Diante de problemas como a incapacidade de conter a epidemia de COVID-19 e os conflitos raciais, os EUA agora esperam mudar a contradição para o exterior, disse o especialista mexicano Raquel León de la Rosa.

Acrescentando que a diplomacia dos EUA se tornou uma ferramenta de eleições domésticas. Os EUA se tornaram um exemplo extremo de “pânico hegemónico”, como afirmou o estudioso britânico Martin Jacques.

Alguns políticos americanos criam deliberadamente oposições ideológicas, intimidam abertamente outros países para escolherem quem apoiam e confrontam a China para satisfazer os interesses dos EUA.

 “Cada país tem o direito inalienável de escolher o seu sistema político, económico, social e cultural sem qualquer interferência de países terceiros,     Declaração de Princípios da Lei Internacional para o Estabelecimento de Relações Amistosas e de Cooperação entre Países, sendo universalmente reconhecido e adoptado pelos membros da comunidade internacional. Qualquer país com consciência e independência de espírito não permitirá que os EUA criem excepções a este consenso. China não é ameaça de nenhum, mas EUA cria ameaça e sanções em todo o mundo”, concluiu o escritor, Investigador de Kwenda Institute, Dr. João Shang.

 

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