Programas paliativos do MASFAMU pode engolir mais de 24 mil milhões de kwanzas
O Departamento Ministerial auxiliar do Titular do Poder Executivo que tem como missão, conceber, propor e executar a política social relactiva aos indivíduos e grupos mais vulneráveis da população, à promoção do desenvolvimento local e combate à pobreza, bem como a defesa e bem-estar da família, promoção da mulher, desenvolvimento das comunidades e garantia dos direitos da mulher, igualdade e equidade do género, pode mudar de rumo.
Por Isidro Kangandjo
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O Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, liderada por Ana Paula do Sacramento Neto, engancha no seu cofre para o ano de 2023, 24 mil milhões 418 milhões, com um incremento de 9 por cento, comparativamente ao de 2022, que foi de 22 mil milhões 144 milhões. Este valor, de acordo com o programa deste ministério, não contempla políticas de combate à pobreza ou mesmo apoio alimentar ou financeiro a pessoas desfavorecidas.
Com o objetivo de quebrar a essência deste Ministérios, a Ministra do MASFAMU esclareceu que a distribuição deste orçamento contempla verba para o programa de desminagem, Conselho Nacional da Acção Social, Escola Nacional de Formação de Técnicos de Serviço Social, Instituto de Reintegração Sócio-Profissional dos Ex-Militares e o Instituto Nacional da Criança.
Com um orçamento gordo e sem contar com os apoios internacionais, a Ministra quer com este dinheiro bilionário para prestar apoio institucional para quem morre de fome e gastar meios financeiros com métodos que só o Ministério sabe.
Apesar do Ministério da Ana Paula do Sacramento Neto ter como prioridades promover o desenvolvimento local inclusivo, garantir a protecção e promoção dos direitos da criança e assegurar o seu acolhimento, quando necessário, além de implementar as redes de protecção dos direitos da criança nas comunidades, em Angola é visível o desprezo deste ministério em resolver questões básicas com maior realce o combate à fome nas comunidades.