Mulheres bonitas encontram barreira no emprego de doméstica

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Muitas mulheres entenderam que não é somente o homem a trazer todos os dias o alimento em casa”.


Por Amélia Rosa

Nos tempos que correm, muitas mulheres, sem nenhuma carteira profissional que as habilite candidatar-se a vagas nas empresas, recorrem a trabalhos domésticos, com objectivo de manter o equilíbrio com as contas de casa.

A estrutura corporal de muitas dessas senhoras dispensa comentários, pois apresentam todas as partes avantajadas do corpo, desde as partes superiores até as inferiores.

Mulheres com esta condição física quase que não conseguem encontrar vagas de domésticas domiciliares.

Anastácia de Fátima, residente em Cacuaco, Distrito do Kicolo, possui uma beleza incomum, e, de acordo com ela, não consegue o emprego e o estranho é que a maioria das suas amigas trabalha no centro da cidade e nas centralidades do Kilamba, Sequele e Zango 8 mil.

“Não sou a única que se encontra nesta situação. Conheço cinco pessoas que também deixaram os contactos mas que nunca foram contactadas nem para um teste, porque as donas de casa são as que mais selecionam as trabalhadoras”, disse.

Um número reduzido das que conseguiram alegam ser em casas cujas donas são solteiras ou idosas.

Muitas delas passam por muitas dificuldades e, com o objetivo de sustentar os filhos e outras para sustentar os seus país, acordam cedo para tentar a sorte porém a beleza tem afugentado a oportunidade do emprego doméstico.

Helena Santos de Brito, ao falar ao Factos Diários, contou que as empregadas domésticas devem ser já comprometidas, adultas e aquela que não ofusca a sua patroa para se evitar a mudança da empregada se tornar a dona de casa.

A socióloga acrescenta ainda que a pessoa não deve ser discriminada por ser mais bonita que a patroa. Segundo conta, a pessoa é rejeitada pela incapacidade de executar os serviços pelos quais foi contratada.

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