Revelada esquema de corrupção na Cruz Vermelha de Angola

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Direito de resposta ao Club K: Na sequência da publicação da matéria jornalística feita pelo Club K, no dia 09 de Maio de 2023, terça-feira, com o título: “Regime impõe membro do CC do MPLA como candidata as eleições na Cruz Vermelha de Angola”, publicada justamente há poucas horas da realização das eleições na Cruz Vermelha de Angola, lesando gravemente uma das duas candidatas, como se a matéria quisesse favorecer uma das candidatas, a Dra. Faustina Inglês Alves da Sousa, vimos, por este meio, ao abrigo do artigo 73.º n.º 2 da Lei 1/17, de 23 de Janeiro – Lei de Imprensa, exercer o direito de resposta, nos termos que se seguem.

Diz o Club K, e aqui citamos, que “A membro do Comité Central do MPLA (com o número 257), Faustina Inglês Alves de Sousa, concorre à presidência da CVA”. Não corresponde com a verdade, porque a Dra. Faustina Inglês Alves de Sousa pediu a cessação de militância do partido MPLA e a sua condição de membro do CC do Partido, em Fevereiro último, e foi aceite pela Direcção do MPLA na primeira semana de Março passado, conforme documento que enviamos.

O Club K diz de forma populista que a candidata Faustina Inglês Alves de Sousa tem apoio de órgãos de defesa e segurança e de governadores provinciais, insinuando que a sua candidatura é uma opção do Executivo Angolano, sem conteúdo de prova, numa histérica insinuação para provavelmente favorecer uma das candidaturas, que não é a da Dra. Faustina Inglês Alves de Sousa, minando todo o jogo democrático-eleitoral diante da massa votante que dentro de horas vai se apresentar às urnas nas eleições da Cruz Vermelha de Angola.

A candidatura da Dra. Faustina Inglês Alves de Sousa lamenta o discurso soez e barato, compactado num pacote de mentiras, calúnias e difamação, para em nome de interesses alheiros e obscuros, prejudicar todo o processo de candidatura transparente que apresentou ao longo de todo o processo que visa à presidência da Cruz Vermelha de Angola.

O Club K tem o contacto da mandatária da Dra. Faustina Inglês Alves de Sousa, mas optou partir para o mais fácil que é minar um jogo eleitoral transparente insinuando que os mais de 40 meses sem salários no corpo de colaboradores da CVA é um assunto alheio aos candidatos, quando nenhuma das candidaturas está alheia a este facto, até porque uma das candidatas, que não é a Dra. Faustina de Sousa, fez parte da equipa de gestão da CVA e não se pode achar inocência nesta novela teatral que se está a assistir.

A Dra. Faustina Inglês Alves de Sousa tem um projecto de gestão sólido para a CVA, que o Club K poderia ter solicitado para averiguar. Não é aceitável que para se ganhar eleições até se inventam mentiras que familiares de secretários provinciais da CVA tenham sido coagidos a votarem na candidata lesada por este portal de notícias. Pura mentira! As eleições na CVA têm regras e não é aceitável que familiares de candidatos que nunca tiveram requisitos para o efeito, do nada tornam-se integrantes da massa votante. O Club K não precisa favorecer nenhuma das candidatas fora do jogo democrático. Para gerir a CVA é preciso ter histórico de gestão de projectos sociais de dimensão macro-social, obra feita junto de cidadãos socialmente vulneráveis, conhecer as profundezas da Angola social, e que serve de referência de que é possível levar a CVA a bom porto.

Entretanto, Delfina Cumandala, membro executiva da CVA e muito próxima ao Presidente cessante, nunca se mostrou disponível nem teve sensibilidade para com os problemas sociais dos funcionários da CVA, nem com desabar da organização no contexto interno e externo. A prova disso mesmo é a quinta Assembleia geral da CVA que decorre num clima de total desorganização e sabotagem sob o olhar atento dos membros do Conselho Executivo que nada fazem para apoiar a presidente.

O jogo eleitoral-democrático aconselha prudência na apresentação de propostas aos eleitores. Não foi em vão que o mandatário de uma das candidaturas admitiu que caso não vença eleições, aceitaria trabalhar com quem fosse vencedor, em prol dos mais vulneráveis em Angola. Não estamos a admitir que somos vencedores antecipados, mas não compreendemos a intenção do Club K em dar um empurrão a uma das candidaturas prejudicando, de forma extremamente intencional, a da Dra. Faustina Inglês Alves de Sousa.

Em nome da verdade, com base na Lei de Imprensa Angolana, conforme enumerada no início deste Direito de Resposta, que seja publicado este repúdio que lesa a democracia dentro da CVA.

A Mandatária da Candidatura da Dra. Faustina de Sousa

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