Cumprimento de “outras agendas” leva CNN-Portugal divulgar desinformação contra Angola
O sentimento patriótico exige de todos angolanos, independentemente da sua cor partidária, condenar a milícia jornalística protagonizada pela CNN-Portugal, nesta sexta-feira (24.03), com o claro propósito de denegrir o bom nome de Angola no contexto internacional.
Por Luís de Castro
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Ao afirmar que Angola
revela que a CNN-Portugal está a fazer recurso à velha prática utilizada durante o período colonial, que consistia em semear intrigas e dividir para melhor reinar.
Apesar de apregoar a produção de jornalismo de excelência, a estação de TV portuguesa deixou de cumprir, propositadamente, um dos princípios elementares do jornalismo: o contraditório.
Mais uma vez, a CNN-Portugal deu razões para os mais atentos alimentarem a tese de que alguns indivíduos continuam a injectar milhões de euros para manchar a reputação de Angola. Ou seja, os administradores de informação dessa estação televisiva são capazes de vender a alma e a carteira profissional em troca de avultadas somas “doadas” por estes indivíduos.
O espírito de vassalagem de Portugal, associado ao cumprimento de “outras agendas”, está a deixar a CNN-Portugal criar uma desinformação que envergonha os profissionais comprometidos em difundir informações noticiosas com veracidade.
O sensacionalismo da televisão portuguesa, que tem a sua génese na TVI, não é de hoje. Na véspera das eleições, a mesma TV da Tuga tinha demonstrado apetência, em algumas reportagens, a intenção deliberada da sua linha editorial em exagerar os factos relacionados com Angola, na expectativa de aumentar os números de audiência.
Graças ao sensacionalismo de um dos órgãos de comunicação social luso, está lançado o aperitivo para que Angola e Portugal estejam na eminência de um incidente diplomático.
O acto irresponsável e recorrente da CNN-Portugal deve merecer um encontro ao mais alto nível entre os dois países, e acima de tudo exigir que a estação televisiva da terra de Camões possa se retratar, face ao dano reputacional causado à República de Angola.