Mão de obra barata e dívida com os Docentes ‘mutilam’ qualidade de ensino no ISPIL
Estudantes, Docentes e funcionários não docente do Instituto superior Politécnico Intercontinental de Luanda-ISPIL estão ‘agastados’ com as condições precárias oferecidas pela a direcção daquela instituição de ensino, instalada no município de Cacuaco, há mais de 9 anos. A falta de estágio e as dívidas com os funcionário são os que mais ‘soam’ nas denúncias.
Por Joaquim Paulo
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Segundo as denúncias que chegam à redacção do Factos Diários, feitas pelos os estudantes, funcionários e pessoas que preferem o anonimato, o instituto não coopera para o bem de ninguém, ao não ser para a própria direcção daquela instituição do subsistema de ensino superior. Fala-se que as condições são piores que de uma escola do ensino secundário. “Nós que estudamos de noite, por exemplo, não conseguimos utilizar os quartos de banho por falta de lâmpadas, aliás, as escuridão nos recebe logo no corredor”, palavras de um estudante, que preferiu o anonimato.
Já se fala de uma possível manifestação caso a direção não dirimir os problemas e sentar com os estudantes e o colectivo de trabalhadores. Dentre as preocupações dos estudantes, a nossa redação anotou as seguintes:
- Insuficiência de carteiras;
- Falta de manutenção das salas de aulas (AC, tomadas, janelas e fechaduras das portas);
- Poucos funcionários e falta de TPA, que cria muitas dificuldades na hora do pagamento das propinas;
- O não funcionamentos dos laboratórios;
- Falta de atendimento no período pós laboral (coordenação dos cursos);
- Falta de multiusos para a realização de atividades;
- Falta de iluminação nos corredores e nos WC;
- Falta de estágios curriculares;
- Falta de sistema que permite os estudantes terem acesso aos serviços da instituição;
- Mão de obra barata dos funcionário docentes e não docentes, que acaba mutilando a qualidade do processo de ensino e aprendizagem;
- A instituição tem dívidas com os docente.
Para aferir as denúncias e fazer jus ao exercício do contraditório, o Factos Diários ouviu hoje, 17 de Março, o Presidente do referido instituto, Manuel Wassuca, que, ao discorrer sobre as acusações, disse que a instituição ‘goza’ de boa saúde, com a excepção dos laboratórios que não funcionam.
Vale ressaltar que, durante a nossa ronda no instituto, ouvimos alguns alguns discente que manifestaram, de facto, os seus descontentamentos, reiterando as acusações feitas.
O Factos Diários vai continuar acompanhar este assunto que desconforta os estudante do SPIL, até o seu desfecho.
