Administração de Belas e companhia fazem `vida cara` as camponesas do Ramiros

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Um grupo de camponesas, acomodadas no Distrito Urbano dos Ramiros, município de Belas, acusam a Administração local e outras individualidades, afectos ao Governo Provincial de Luanda, de estarem a usurpar as suas terras para venderem a largos preços a terceiros.


Por Joaquim Paulo
Segundo as camponesas, o perímetro onde cultivam há mais de 30 anos já tem cliente, alegam que os implicados estão em negociação com um cidadão estrangeiro, de nacionalidade não identificada, que manifestou pagar largos preços pelas terras. Por conta disso, nomes como Miguel de Almeida-“Lito”, administrador de Belas, Sr. Baptista, Director dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, afecto ao GPL, são citados como os maiores litigantes, que, a todo vapor, correm as idosas do perímetro.
“Nós estamos aqui há vários anos, onde cultivamos as nossas mandiocas. Agora, decidimos fazer também umas pequenas cabanas, para quando taparmos as vistas deixarmos alguma coisa para os nossos filhos”, foram com essas palavras que uma camponesa começou a lamentar o facto de não poderem construir qualquer parede no perímetro onde fazem o cultivo. As mesmas avançaram a nossa equipa de reportagem que, apesar de tudo, surgem, todos os dias, construções de várias ordens naquela circunscrição.

As camponesas contaram que que já tiveram o aval do Ministro da Defesa e Veteranos da Pátria para poderem erguer paredes nas lavras, uma vez que são mulheres de antigos combatentes. Só que, por outro lado, a administração local não permite quaisquer construção, conforme fez saber o Administrador do Distrito Urbano doa Ramiros, Alberto Lumeta. Em contraditório, o Administrador reza que as terras pertecem ao Estado e que foram disponibilizadas às camponesas para unicamente fazerem o cultivo.

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