Estudantes do ISPOCA prostituem-se para garantir a ‘gasosa’ dos professores

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O aproveitamento acadêmico no Instituto Superior Politécnico do Cazenga-ISPOCA, mede-se mediante a ‘gasosa’ que os professores exigem dos estudantes. Muitas vezes, os professores não realizam provas, recebem o dinheiro e lançam as notas no sistema de gestão da instituição, sem qualquer esforço. Segundo denunciou um grupo de estudante ao Factos Diários.


Por Joaquim Paulo

“Estamos numa instituição onde o valor monetário está acima de qualquer outro valor, salva-se quem tem dinheiro para pagar as provas de recursos fabricados pelo o instituto e dar o dinheiro que os professores pedem aos alunos”, foi basicamente nesses termos que um estudante, que preferiu o anonimato, começou a discorrer sobre o nível de corrupção no ISPOCA.

Outros adiantaram que a Direcção-geral daquele instituto exige aos professores que mandem, pelo menos, 20 a 30 estudantes ao recurso, independentemente do nível de aproveitamento de cada um. Na área das ciências da saúde, por exemplo, os professores cobram cerca de 15 mil kwanzas para que os estudantes transitem de ano sem qualquer cadeira.

Já no curso de Direito, segundo os queixosos, os professores cobram mais de 30 mil para o estudante que quiser transitar sem qualquer esforço. Dentre outras questões, denunciaram também o tribalismo exacerbado na seleção dos Docentes, preferem ‘Bakongos’. “A maioria dos nossos professores são mais velhos e, muito deles, com dificuldades de pronunciar correctamente a língua portugues, facto que dificulta a compreensão durante aaa aulas.

Mais adiante, confessaram ao Factos Diários que muitos estudantes já recorreram a meios que comprometem as suas dignidades para garantir a gasosa dos professores.

Na tentativa de fazer o cruzamento das informações, o Factos Diários tentou contactar a Direcção do ISPOCA, não tivemos sucesso.

Continua…

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