“Governo do Huambo funciona apenas com chicotes”, afirma o líder associativo Luís de Castro
Depois do trabalho de fiscalização das obras do PIIM paralisada na província do Huambo pelo presidente do projeto social jango cultural, Luís de Castro, a Governadora do Huambo meteu hoje o pé na estrada para visitar as obras que teriam terminado meses passados.
Por Isidro Kangandjo
Lotti Nolika escolheu o 14 de dezembro para efectuar a constatação de algumas empreitadas em execução, no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), no município sede do Huambo.
Depois da visita das obras de construção de uma escola do I° e II° ciclo, no bairro 8, asfaltagem de 3 quilômetros de estrada, no bairro da Santa Iria, Nolika seguiu para Comuna da Calima, onde está ser construído e apetrechamento de um posto médico construção de uma escola com 7 salas de aula.
O estado de execução das empreitadas não agradaram a governante uma vez que todas elas ainda por concluir já passaram do tempo previsto para a sua conclusão que era de 5 a 7 meses. O bairro Caululu, Comuna do Santo António, foi o fecho do programa onde visitou uma escola de 12 salas de aula, por sinal, a única obra concluída aguardando apenas pelo apetrechamento.
Luís de Castro, presidente do jango cultural Huambo afirma que “não há vontade por parte do governo do Huambo que funciona apenas com chicotes ou seja preocupam-se apenas quando há uma denúncia”.
O líder associativo pede à Governadora no sentido de continuar com esta fiscalização e responsabilizar os empreiteiros que, por sua livre vontade não querem cumprir com o prazo.
A outra preocupação apresentada pelo activista tem que ver com os orçamentos achando que é explorante uma vez que vários matérias são feitos na província.
“Tirando uma coisa ou outra, a água, areia, brita e materiais de apetrechamento o Huambo tem e já produz em grandes quantidades com preços baixos. Os orçamentos deveriam ser diferenciados com outras Províncias”, rematou.
