Máfia libanesa controla leilões do IGAPE na ZEE ganhando quase tudo mais alguma coisa

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Um grupo de empresários libaneses, com fortes ligações às organizações terroristas, passou nos últimos tempos a ser favorecido pela comissão de negociação da venda de empresas angolanas (constituídas com fundos públicos e confiscadas pelo Estado), através de leilões realizados pelo Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado(IGAPE), no âmbito do programa de privatizações(PROPRIV).


Por redação do Factos Diários

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Segundo apurou o Imparcial Press, em cada leilão organizado pelo IGAPE, os empresários libaneses participam com diversas empresas constituídas em Angola no sentido de abocanhar a maior parte de empresas que publicamente são colocadas a venda, sobretudo aquelas que estão situadas na Zona Económica Especial-ZEE, que abrange as províncias de Luanda e Bengo.

Os mafiosos libaneses, de acordo a nossa fonte, têm recebidos um apoio especial de aguns membros da comissão de Negociação do Processo para privatizações das Unidades Industriais na ZEE, coordenado por Estefânio Dombele Baku, que são supostamente corrompidos com valores monetários.

Imparcial Press sabe que a referida comissão é responsável pela seleção das empresas que se candidatam ao concurso público via portal d Leilão Electrónico para a privatização da 1ª fase das 4 vagas das unidades industriais instalados na ZEE realizados pelo IGAPE.

No último concurso público realizado nos dias 18 e 19 de outubro do ano em curso, o Estado angolano colocou a disposição dos concorrentes cerca de seis unidades industriais, nomeadamente a Indumar, Inducon, Labcontrol, Pivangola, Sidurex e Tensão BP e os grupos dos mafiosos libaneses pretendiam adquirir cinco das seis empresas, concorrendo com as seguintes empresas:

Equity Kecg    Internacional-prestação de serviços e comércio geral AS, cujos sócios são Kassem Hammoud, Nadin Alfares Kassem Hammoud e Rida Kassam Hammoud.

Ultrastone, Lda. Tem como sócios Jihan Saghir e Rida Hammoud.

A empresa Ultrastone Limitada, antes pertencia aos cidadãos libaneses Kassem Hammoud que detinha 51% das acções e que mais tarde, 28 de setembro de 2018 renunciou à gerência, passando a sua quota para Jihan Saghir, que também responde pelo nome de Tito Alsaghir, na rede social e os 49% das acções de Rida Hammoud era Hassem Madani.

Importa realçar que, desde o início do Programa de Privatizações das empresas confiscadas pelo Estado, os libaneses da Equity Kecg Internacional-prestação de serviço e Comércio geral, AS e Ultratone Limitada, já adquiriram três empresas nacionais entre elas Tensão BT, Indupackage e a Saciango.

FONTE: IMPARCIAL PRESS

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