95 por cento da Função Pública aderiu à greve geral

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Sector da Educação e da Justiça constam na estatística como os que mais aderiram.


Por Joaquim Paulo

Os dados foram confirmados pelo o porta-voz das centrais sindicais (UNTA – CS, CG- SILA e FS- CS), Teixeira Cândido, numa matéria citada pelo Jornal O País.

Teixeira Cândido sublinhou que a greve foi aderida de forma massiva, tendo, de igual modo, acrescentado que a paralisação dos trabalhos no sector da Educação, da Justiça (Mistério Público) e Identificação foram de forma massiva no primeiro dia.

DETENSÕES ARBITRÁRIAS E FALTA DE CONCENSO COM O EXECUTIVO

Por outro lado, os sindicalistas condenam a atitude dos agentes da Polícia Nacional que retiveram alguns trabalhadores nas províncias do Bengo e do Huambo, violando o Direito à Greve, constitucionalmente consagrado.

Pelo que, não descartam a possibilidade de desencadearem uma manifestação pública a nível nacional.Do outro lado, o Executivo, através do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social-MAPTSS, não voltou a chamar as centrais sindicais para um possível a acordo.

O também Jornalista e secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos, Teixeira Cândido, citado pelo o mesmo jornal, recordou que, em relação ao salário mínimo nacional, as centrais sindicais estavam a exigir 245.000 kwanzas e que no âmbito das negociações anteriores a pro- posta foi “flexibilizada” para 100 mil kwanzas.

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