Sumiu do Jornal de Angola mais de 4 mil milhões de Kwanzas nos últimos dois anos

Os Serviços de Inteligência penetraram há dois anos, no interior do jornal de Angola, encriptando os telefones dos anteriores responsáveis, a citar Vítor Silva, Caetano Júnior, Jady, Rui e a administradora para Publicidade. O caso já está na mesa da Procuradoria-Geral da República e da IGAE.


Por Redação do Factos Diários

Uma nota a que o Factos Diários teve acesso, dá conta que no dia 12 de Março de 2018, Victor Silva arquiteta a reabilitação do seu gabinete no valor de 27 milhões de kwanzas, um incrível custo para uma sala de 4 por 4. Uma conta rápida, ajuda-nos a compreender que esse valor supera a aquisição de uma casa num condómino T2.

Em Abril de 2018, a fonte avança que Vítor Silva viaja a Portugal, a sua segunda casa. Durante quatro anos ficou mais em Portugal do que em Angola. Cada viagem custava a empresa 10 mil Euros, em bilhete e despesas de estadia. Durante os anos que dirigiu o jornal de Angola, a fonte avança que o Vítor permaneceu 395 dias em Lisboa, fez 35 viagens, porém foi nesse período que a empresa pagou 17 milhões de Kwanzas a uma prestadora de serviço que nada fez, assinada pelo administrador de conteúdo. No total perto de 6 contratos foram assinados por ele sem que os serviços das empresas pagas fosse feita na totalidade.

No dia 25 de Junho, o administrador financeiro ( exonerado em Fevereiro) Jady, o administrador Técnico, Palavela, e de Conteúdo, Caetano, formaram um trio que os funcionários consideram como sendo um grupo de assaltantes, porque olhavam que o PCA Vítor estava a comer sozinho. Os três reuniram-se no restaurante do edifício da fundação Sagrada Esperança.

Dia 20 de Agosto de 2018, a nota avança que  baixaram a produção de jornais  14 mil para 3 mil e durante aquele período os papéis eram revendidos como produto reciclado para uma fábrica de cartões de ovos. Essa quantidade de papel vendiam a um milhão KZ por dia onde o trio era o principal beneficiário.

Dia 7 de Novembro de 2018, administrador Rui liga para o amigo Caetano Júnior, do seu número particular, que sempre negou dar o seu contacto secreto a sua esposa. Isso já deu no casal muita maka. Palavela e Caetano cruzam-se no restaurante na rua principal que dá ao Patriota, arquitetam um novo assalto com a compra de 500 tambores de tinta deteriorada a preço alto, mas no país só chegaram perto de 200 tambores no valor de  800 milhões Kwanzas. A aquisição foi assinada pelo administrador de Conteúdo, porém os rótulos dos tambores foram retirados.

Segundo a fonte do Factos Diários, aponta que a tinta que custou milhões de Kwanzas, deixava o jornal sem qualidade, para forçar um financiamento, Jady, Caetano e Palavela reforçaram os corredores junto do Presidente da República e foi disponibilizado 640 mil Euros para a reparação da gráfica. Palavela vai a Africa do Sul para contacto com a intermediação de uma outra empresa. O dinheiro não foi pago na totalidade e os técnicos sul africanos rejeitam concluir o trabalho por falta 200 mil dólares. Em 2019, 7 de Fevereiro,  anexaram a administradora da publicidade, que era mais da ala de Vítor Silva, porque o jornal fazia 80 milhões de Kwanzas por mês e nos cofres da empresa só ficavam 10 milhões de Kwanzas.

Num encontro feito, em Março de 2020, o administrador Jady pagou carros para administradores todos com dinheiro do Jornal de Angola onde Vítor Silva é apontado de ter levado para casa seis carros, todos Jips, Caetano 5 carros, incluindo uma carrinha, Palavela 4. Por mês, cada um levava de bônus 6 milhões  de Kwanzas por mês no bolso, sem contar o salário e os desvios, Jady comprou inclusive um autocarro que faz táxi, Palavela reforçou a construção da sua luxuosa residência no Benfica, paralisada agora por causa do aperto da nova administração.

Por ano, a nota avança que cada um ficava com muitos milhões de Kwanzas. A edições Novembro comprava 30 mil litros de combustível, com ou sem falta de energia, por mês, mas o dinheiro era desviado. A reabilitação do refeitório foi feita entre o antigo financeiro e um amigo de longa data, levaram 40 milhões de Kwanzas e a empresa sumiu do mapa. Jady ligou para o amigo e o primeiro encontro foi feito no restaurante do hotel Alvalade, às 12 horas de 23 de julho de 2020.

Ninguém ficava para trás, Caetano e Vítor só de ajudas de custos, durante o período da Covid, em que ninguém viajou, inventaram viagens no valor 150 milhões de Kwanzas. Cada administrador arquitetava na sua área, em 2019, Caetano desloca-se a Portugal e reforça as suas transferências na sua conta no banco Millennium Portugal.

A revisão de uma viatura, só para troca de óleo custava 600 mil kwanzas, mas com a chegada de novo PCA, as torneiras deixaram de jorrar dinheiro e encerrou- se as bolsas de roubo que fez com que Palavela pudesse agitar os operários da gráfica para paralisarem os trabalhos, porque Caetano não tem apoio dos jornalistas por mau relacionamento.

No dia 19 de Abril deste ano (2021), Caetano e Palavela voltaram a sentar na casa deste último, acertaram tudo fazer para que o novo PCA seja exonerado. De lá para cá, os caminhos são neste sentido e agitaram a Damer para não editar Jornal de Angola sem dinheiro na mão. O secretário geral do Sindicato de jornalistas, Teixeira Cândido, foi visto há dias com o PCA do jornal de Angola e já teve acesso aos documentos de desvios de dinheiro na empresa.

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