PETRO GANHA E EU CRITICO: Vasco da Gama

Por Vasco da Gama

Aprendi com os Mestres Benja Satula e Bangula Quemba – para quem não sabia, foram e serão, sempre, meus professores em matérias de Direito Penal l, Processo Penal e Direito Internacional Privado, no 3°, 4° e 5° anos, respectivamente, na UCAN, – que não podemos ser populistas, não podemos ser tipo vento, que se curva com o clima, que não podemos ser “coristas” aclamando quaisquer cânticos emanados pelo regente, nem mesmo podemos ser papagaios que correm atrás do milho deixado, à mercê, pelo criador.

Ciente disto, e porque foi muito bem aprendido – embora tenha sido uma aula “paralela” ao conteúdo do direito, propriamente dito – o exercício que fazemos, de lá para cá, para honrar e dignificar o esforço feito por estes dois jovrns do nosso tempo, é a praticidade daqueles ensinamentos.

Com isto queremos dizer que apesar de o NOSSO (Plural de cortesia) Petro ter vencido e convencido, mais uma vez, não vamos alinhar na saga das felicitações, dos “bifes” sobre à vitória do tricoles para fazer a nossa opinião…

Vamos olhar para o que se fez, disse-se na página do Petro de Luanda, onde foi transmitido o jogo, até porque enquanto jornalistas isto interessa mais do que às ovações populares.

1° É preciso reconhecer que, como fizemos semana passada, o NOSSO Petro fez uma aposta e está evoluído em termos de transmissões dos jogos na sua página oficial do Facebook.

Em segundo lugar e fazendo jus ao ofício “jornalístico” temos que fazer alguns reparos aos jovens que asseguram a transmissão, o relato dos jogos dos tricolores.

3° Uma página, como a do Petro, e a olhar po trabalho que está a fazer nos cânones do jornalismo electrónico, não deixa de ser um órgão de comunicação social, à semelhança do Correio da Kianda, Club-K-Angola, Angop, Diário Digital, CM e muitos outros.

Porém, nestes órgãos e em quaisquer outros, os princípios da isenção e equidistancia são indispensáveis, o que impõe – impunha àqueles jovens do Petro – uma narração, um relato, longe das emoções “clubistas”. – a não ser que tragam, a nós, manuais da teoria jornalística que retiram o jornalismo desportivo a estes princípios.

Com isto queremos dizer e reprovar o facto de o relato, comentários e às reportagens terem sido feitos de forma sentimentalista e “clubista” mesmo sabendo que, efectivamente, a página é acompanhada por adeptos do futebol de todas às equipas, incluindo aos do adversário deste sábado.

Para estes jovens – que relatam aos jogos do Petro e muito bem – deixamos aqui um conselho: – esqueçam a paixão que sentem pelo Petro. Sejam, apenas, pessoas que estão ali para relatar o que esteja a acontecer em campo, cujo destinado é desconhecido e diversificado.

Nada de emoções “Petrolíferos”, nada de espírito “clubista” nem mesmo retirada de partidos porque esta função não é para quem tem a missão de informar com verdade, isenção e equidistancia.

Este é o Conselho do vosso mano petrolífero, VASCO DA GAMA.
Forte abraço.

Mbuandja.

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