Injustiça leva mais de 200 trabalhadores da moagem do Kicolo em greve

Trabalhadores da moagem do Kicolo-Kianda protestam há três semanas para exigir da entidade empregadora Abdul Hamd Assi, de nacionalidade Libanesa as melhores condições laborais e o aumento do salário. Falando ao Factos Diários, a porta-voz da greve, afirma dos trabalhadores passar em várias dificuldades por causa do salário magro.


Por Amélia Rosa

Falando ao Factos Diários, Nzumba Liliana, operadora de laboratório e porta-voz da greve, conta que os funcionários da fábrica, apesar de estar há cinco anos a trabalhar, nunca assinaram contracto com a entidade empregadora. “Temos eventuais que estão na empresa há três e cinco anos, porém, nunca assinaram contracto e o outro problema tem a ver com o subsídio de alimentação que está no valor de 9 mil kwanzas por mês”, disse.

A porta-voz, disse que no caderno reivindicativo entre outras preocupações constam: aumento de salário, melhores condições laborais, aumento de subsídio de alimentação e assinatura de contrato para mais de 200 trabalhadores que labutam há cinco anos. Questionado sobre o salário actual dos funcionários naquela fábrica, confirmam o salário de 31-39 mil kwanzas, um valor que consideram muito magro tendo em conta a realidade económica angolana.

O Factos Diários, ligou várias vezes ao responsável dos Recursos Humanos da empresa o senhor Isidoro, mas sem sucesso.

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