FOME EM ANGOLA: Político do MPLA clama pela ajuda humanitária
O político do MPLA, sociólogo de profissão e ex-secretário de Estado do Ministério da Comunicação Social, Celso Malavoloneke, entende que a situação da fome que assola o sul e leste de Angola, carece de uma intervenção necessária e urgente partindo. “Deveríamos ser mais agressivo no ponto de vista positivo na ação social”.
Por Afonso Eduardo
Celso Malavoloneke que falava numa mesa redonda que avaliou os 18 meses de Pandemia COVID-19 em Angola, promovida pela Associação para o Bem de Angola – PRO BONO ANGOLA, o político, depois de várias visitas que efectuou nas zonas mais assoladas pela fome, é de opinião que se crie o estado de emergência clamando pela ajuda humanitária.
“Devemos ser os mais agressivos no ponto de vista positivo nas acções sócias no sentido de intervir nas zonas mais críticas do país”. Celso Malavoloneke faz saber que não se trata de imperativo político mas sim uma ajuda humanitária e estes trabalhar com as igrejas e escolas criando cozinhas comunitárias até que a situação for ultrapassada.
Malavoloneke avança ainda que a situação por ser pontual, uma vez que a fome não espera ninguém, o Estado deveria fazer um sacrifício para o povo que se encontra em estado crítico ainda que o país volte a se endividar.
“Temos perto de 67% da nossa população não consegue alimento com o mínimo de calorias conforme mandam as normas internacionais, por isso, seria bem-vindo ajuda humanitária para o sul, centro e leste do país”, disse Celso Malavoloneke.
Associação para o Bem de Angola – PRO BONO ANGOLA é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, fundada em 2016, com a missão de contribuir para a mudança de mentalidade dos cidadãos e defender/ promover os legítimos interesses da sociedade Angolana nos domínios dos direitos humanos, da ética, da transparência e responsabilidade na gestão pública, da educação para a cidadania, da cultura e promoção da paz e seus desígnios; e, do apoio assistencial aos grupos sociais vulneráveis, promovendo o desenvolvimento de Angola, a sã convivência e o bem-estar social das populações.
