Como Lucas Ngonda engoliu mais de 160 milhões de kwanzas?

Está claro que a arte de roubo não corre apenas na veia dos altos dirigentes do país provenientes do partido MPLA. Alguns partidos políticos que aparecem como alternância política de Angola, estão envolvidos em vários escândalos de desvio de fundos, como prova, consta o presidente contestado da FNLA, Lucas Benghy Ngonda acusado de se apropriar de mais de 47 viaturas que custou nos cofres do Partido mais de 119 milhões de kwanzas.


Por Redação do Factos Diários

O documento que o Factos Diários teve acesso, no dia 24 de Julho de 2017, enviou uma missiva ao Banco de Poupança e Crédito (BPC), uma transferência da conta da FNLA um valor de AKZ 119. 900.000,00 para a conta da empresa HUAFENG AUTO, Conta BFA número 157948290/30/001, por motivo de pagamento de viaturas compradas para a campanha eleitoral do partido.

Num outro documento datado no dia 26 de Abril de 2018, assinado por representante do ministério das Finanças, Dra. Mirian Estrela Mendes Custódio Ferreira, Directora Nacional do Tesouro, testemunhados puros senhores Lucas Ngonda e Pedro Dala, disponibilizou AKZ 160.990.250,00, ao invés de AKZ 15.914.500,00 fruto da dotação orçamental com base no valor de AKZ 1000,00 por voto.

Este adiantamento do valor, o partido dos irmãos ficou dois anos e seis meses sem atribuição de dotação orçamental a ter início no primeiro de Abril de 2018 e, a FNLA voltou a receber os valores apenas no primeiro de Novembro deste ano.

De um tempo a esta parte, as viaturas, segundo Pedro Dala, nunca serviu o partido, os automóveis estão ao serviço do Presidente Ngonda, enquanto restantes de automóveis encontra-se num dos quintais do Presidente, num dos quintais no Benfica.

Pedro Dala, revelou ontem, 28, ao FD que várias vezes o presidente da FNLA obrigou assinar documentos fantasmas. “a privatização de viaturas do partido na Pessoa do senhor Lucas Ngonda, acabou por condicionar o funcionamento do partido, porque, a meu ver, cada secretário província merecia uma viatura para facilitar a locomoção. Infelizmente o presidente fez do património do partido a sua propriedade e o partido não cresceu”, disse.

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