Clientes do Banco Económico afirmam que agência do Panguila pode vir a falir

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Por falta de concorrência, a agência do Banco Económico do Panguila, na província do Bengo, pode vir a entrar em falência brevemente, segundo clientes que confidenciaram esta informação exclusivamente ao Factos Diários.


Por Redacção do Factos Diários

Diariamente, quase que os acentos daquela instituição bancária ficam às moscas por não haver um número considerável de clientes para ocupar àquelas cadeiras que, sem sombra de dúvidas, apresentam boas condições de acomodação para todo e qualquer utente que solicita os serviços prestados pela instituição financeira.

Comparativamente às agências de outros bancos comerciais que operam no interior do mercado do Panguila, o Banco Económico recebe um número inferior de cidadãos que pretendem fazer, por exemplo, uma abertura de conta ou efectuar movimentos como depósito, levantamento de valores ou tratar Cartão Multicaixa, bem como uma consulta do saldo orçamental.

Apesar desta possibilidade, os clientes, por uma questão de segurança, confessam que preferem depositar valores em pequenas somas, desconfiando e temendo que a qualquer momento a Direcção da referida agência venha publicamente decretar o fim das suas actividades.

Recordamos que o Banco Económico foi criado em 2001, com o nome “Banco Espírito Santo Angola”(BESA), como uma subsidiária do banco português, Banco Espírito Santo (BES).

O BESA permaneceu com esta marca até 2015, quando ocorreu a falência do banco português, e para evitar a sua falência da porção angolana, em 28 de julho de 2014, o Estado anunciou que assumiria o controle do BESA, injetando cerca de três milhões de capitais no BESA.

Assim sendo, em 30 de outubro de 2014, o Banco Nacional de Angola (BNA) informou que o BESA passaria a denominação de Banco Económico (BE), embora legalmente ser um banco de propriedade privada.

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