CASO MERCADO DO KICOLO: Auzílio Jacob suspeito de corrupção e desvio de fundos

Assessor Jurídico do Grupo Manico Henda e Filhos, Dr. Pedro Kapracata, disse ontem, 11, em conferência de imprensa, que a suspensão do contrato e a tomada de assalto do mercado do Kicolo sem o fim do contrato, deveu-se na rejeição do gestor do mercado do Kicolo de não ter atendido os vícios de Auzílio de Oliveira Martins Jacob, Administrador de Cacuaco que terá, várias vezes, solicitado o depósito de dinheiro nas contas que só ele sabe.


Por Isidro Kangandjo

Num documento enviado ao Governo Provincial de Luanda, na pessoa de Joana Lina, assinado no dia 07 de Maio do ano em curso que solicita o levantamento da suspensão de actividades do mercado, o PCA do Grupo Manico Henda e Filhos, esclareceu no ponto 7º .

“Pelo facto do Grupo se ter oposto ao cumprimento de exigências ilegais e, em retaliação, iniciou-se  à prática de actos perturbadores ao normal funcionamento do mercado tais como: orientação para depositar o dinheiro na conta que só Auxilio Jacob conhece o dono; entre do dinheiro em mão; exigência de pagamento de uma percentagem de 40%, superior a estipulada no contrato que é de 30% e a colocação de dois funcionários da administração para, também, gerir o mercado”, disse o documento.

 

COMO AUZÍLIO JACOB TRANSFORMOU O MERCADO DO KICOLO UMA FONTE DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO?

A secretaria geral da direção municipal do comércio em Cacuaco, recebeu supostamente uma ordem do administrador de Cacuaco, para receber em físico 8.490.000,00 (oito milhões, quatrocentos e noventa mil kwanzas) referente ao pagamento de 30% do valor arrecadado pelo mercado do Kicolo, correspondente o mês de Novembro de 2019. O documento assinado entre as partes no dia 06 de Dezembro de 2019, revelou que o CUT, por interesses do gestor municipal, nao recebeu a verba do mercado pelo menos no mês de Dezembro.

No dia 12 de Dezembro, administração Municipal de Cacuaco, terá solicitado 3 milhões e 570 mil kwanzas para produzir 300 camisolas, 350 chapéus e 300 brinquedos e esses valores foram depositados na conta de uma empresa localizada no bairro dos pescadores.

No dia 20 de Dezembro, Administração de Cacuaco procedeu, a título de empréstimo, por intermédio do mercado do Kicolo 4 milhões de Kwanzas para descontar nas receitas a depositar na Conta Única do Tesouro referente o mês de Dezembro, Segundo Pedro Kapracata, Administrador de Cacuaco forçou o gestor do mercado a efetuar o desconto no valor do CUT para atender os interesses da administração. A nota 310, foi assinada pelo representante do titular do poder executivo em Cacuaco.

O Grupo Manico, consciente de que o valor da arrecadação devia servir o interesse público, Assessor Jurídico do Grupo Manico Henda e Filhos, fez saber ao Factos Diários que o Grupo que defende, enviou vários documentos aos órgãos de justiças com maior realce o IGAE, PGR, SIC e GPL no dia 23 de Janeiro do ano passado para denunciar os vícios quem têm sofridos, ocorrido um ano e quatro meses, infelizmente, as denúncias nunca mereceram atenção dos órgãos competentes.

Dr. Pedro Kapracata considera que a suspensão das actividades do Grupo Manico Henda no mercado do Kicolo, é resultante da uma fúria por este ter frustrado os interesses inconfessos do administrador de Cacuaco, por isso, pede â Governadora que ordene o levantamento da suspensão do acto e, consequentemente o Grupo retomar a sua actividade atinente à gestão do mercado uma vez que o contrato em vigor vai até o principio do mês de Outubro deste ano.

Facturas dos meses de Janeiro, Fevereiro e Março

O Grupo Manico Manico Henda e Filhos desmente informações que circulam nos órgãos de comunicação social sobre a dívida de quatro meses. Na Conferência de Imprensa, foi apresentada as facturas do pagamento dos meses de Janeiro para o município de Cacuaco e, os meses de Fevereiro e Março, foram enviados na administração do Cazenga.

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