Outra batalha de ACJ no galinheiro

Adalberto Costa Júnior, Presidente do maior partido na oposição, UNITA, terá nos próximos tempos que mudar o paradigma do partido para acabar com um grupo de família detentora do poder no seio dos maninhos.


Por Redação do Factos Diários

Um dos militantes seniores da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), que falava exclusivamente ao Factos Diários, fez saber que na UNITA não existe tribalismo nem mesmo o racismo, segundo a fonte, o tumor do partido tem que ver com um grupo de família cujo os poderes são dados para os pais, filhos e sobrinhos deixando outros competentes longe das oportunidades.

A corrente que existe há muitos anos, tem impedido outros indivíduos vencerem os congressos por não fazerem parte da linhagem de um grupo bem identificado.

A fonte adianta ainda que com a chegada de Adalberto Costa Júnior na liderança do partido, alguns vícios serão quebrados e isto está a deixar de forma ameaçadora o “grupo de militantes que sempre se consideraram chefes diante do chefe”.

“É uma mentira quando alguém vem dizer que a UNITA é tribalista ou racista, o que existe no partido é o amiguismo e familiarismo, que está a fazer com que as pessoas tenham o poder absoluto porque tudo rola entre famílias. Tenho a certeza que esse desafio poderá custar muito caro ao Presidente Adalberto Costa Júnior”, disse a fonte.

Na família real, foram avançados os nomes como Nelito da Costa Ekwikwui que, de acordo com a fonte o seu progenitor que por sinal é um militar no activo, fez confusão para que o seu filho fizesse parte da lista dos Deputados e, em 2017 tudo foi consumado e entrou como o Deputado mais jovem do poder legislativo. Quem segue é o Adriano Sapinãla, filho da presidente da LIMA, braço feminino da UNITA.

Agostinho Kamwango Secretário Nacional da JURA e Navita Ngolo, Deputada e Secretária Provincial da UNITA no Huambo, são alguns dos muitos exemplos relacionados com o monopólio de liderança no seio do partido.

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